O escritório de arquitetura francês Coldefy revelou seu mais recente projeto ambicioso: a maior estufa de cúpula única em todo o mundo. Com mais de 20.000 metros quadrados, a gigantesca estrutura autossuficiente em energia, batizada de “Tropicalia”, está prevista para ser concluída em 2024 na Cote d’Opale, ou Costa Opal, na França.
Os projetos estarão em exibição de 22 de maio a 21 de novembro na 17ª Bienal de Arquitetura de Veneza, onde a Coldefy e a Zuecca Projects interdisciplinar sem fins lucrativos exibirão modelos arquitetônicos, esboços e vídeos detalhando os grandes planos para a cúpula da estufa.
Os projetos revelados antes da exposição internacional mostram uma cúpula elegante aninhada nas planícies exuberantes da paisagem natural da França. Descrita pelo Coldefy em seu site como uma “bolha de harmonia”, a estrutura da estufa – que abrigará uma floresta tropical com uma variedade de flora e fauna, de orquídeas e borboletas a peixes e répteis – será construída para incorporar o ambiente natural.
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Como tal, o design de 35 metros de altura é parcialmente embutido no solo e se mistura com a paisagem com a adição de uma segunda parede externa de vegetação. O telhado será feito de materiais térmicos pressurizadas colocados em uma estrutura de alumínio – semelhantes às usadas em um agrupamento de estufas abobadadas no Projeto Eden em Cornwall, Inglaterra. Por dentro, a cúpula será aquecida a 28 °C, temperatura que garante “vegetação luxuriante”, segundo nota de imprensa. A tecnologia chamada Terraotherm irá reciclar a energia térmica da estrutura, com o calor excedente desviado para os edifícios circundantes.
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Como muitos expositores na Bienal de Veneza este ano – que segue o tema altruísta “Como vamos viver juntos?” – o arquiteto fundador da Coldefy, Thomas Coldefy, projetou a Tropicalia pensando na saúde do planeta. Para Coldefy, os dados relativos à mudança climática são consumidos com muita frequência “de má vontade”, disse ele em um comunicado à imprensa, e sua supersaturação significa que os dados podem rapidamente se tornar “uma nova fonte de ansiedade”. A Tropicalia, no entanto, pretende ser um lugar de admiração e também de educação, proporcionando uma oportunidade de vivenciar de perto a fragilidade do ecossistema terrestre.
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