Tendências de paisagismo que os jardineiros querem ver desaparecer

Tendências de paisagismo que os jardineiros querem ver desaparecer
Tendências de paisagismo que os jardineiros querem ver desaparecer. Foto: Pexels

A jardinagem e o paisagismo podem parecer áreas imunes às mudanças de moda, já que muitas plantas perenes podem durar décadas, independentemente de estarem em alta ou não.

No entanto, assim como as flores voltam a cada primavera, novas tendências de paisagismo surgem e se espalham a cada estação.

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O problema é que nem todas valem o esforço. Por isso, especialistas em paisagismo compartilharam quais estilos eles gostariam de deixar para trás, segundo o site Real Simple.

Pavimentação diamantada com grama sintética

A ideia de usar lajes em formato de diamante intercaladas com grama sintética pode até criar um ar moderno, mas não agrada a todos. O paisagista Trent Brown, da Ground Break Design, considera essa tendência datada e pouco prática, principalmente em áreas usadas como pátio ou onde se colocam móveis. Além da estética limitada, o desnível entre o piso e a grama artificial pode dificultar o uso de cadeiras e mesas.

Anéis de flores ao redor das árvores

A paisagista Laura Janney, da The Inspired Garden Masterclass, recomenda evitar essa prática. Para ela, árvores são esculturas naturais que devem ser valorizadas sozinhas. Plantar flores ao redor pode tirar o protagonismo e ainda dar um ar artificial ao jardim.

Paisagismo excessivamente cuidado

Se por um lado a simetria agrada alguns, para Janney, jardins com arbustos podados de forma rígida e fileiras impecáveis de plantas parecem artificiais. Ela sugere abrir espaço para a natureza, aceitando plantas espontâneas como trevos e dentes-de-leão. Apostar em espécies perenes mais leves, com diferentes alturas, texturas e épocas de floração, cria um efeito mais natural e acolhedor.

Jardinagem do caos

Do outro extremo, a tendência conhecida como “jardinagem caótica” também não convence. Apesar de vendida como um estilo autossustentável, ela pode facilmente sair do controle. Muitas sementes não germinam bem sozinhas e ervas daninhas acabam dominando o espaço. Para quem busca baixa manutenção, a alternativa é investir em plantas perenes que se auto-semeiam, espécies resistentes à seca e de crescimento rápido.

Palha tingida

Outra prática rejeitada pelos especialistas é o uso de cobertura morta tingida de vermelho ou preto. Além de parecer artificial, esse tipo de palha pode prejudicar o meio ambiente. Segundo o Real Simple, a melhor opção é a palha natural, que mantém a estética do jardim e se decompõe de forma mais sustentável.

Paletas de plantas monocromáticas

Embora os jardins em tons de verde e branco tenham seu charme, Brown acredita que já perderam o impacto. Para ele, misturar cores como azul, rosa e roxo, além de gramíneas ornamentais, cria movimento e interesse visual muito maiores do que uma composição monocromática.

Jardins de contêineres exagerados

Os vasos são ótimos aliados na decoração externa, mas em excesso podem causar poluição visual. Janney recomenda qualidade em vez de quantidade: dois vasos grandes e bem posicionados destacam a entrada da casa muito mais do que uma coleção de pequenos recipientes.

Paisagismo que não combina com o clima

Por fim, adaptar tendências ao clima local é fundamental. Ben Ashton, da Rocky Mountain Turf, ressalta que estilos como o jardim de chalé, encantadores em regiões úmidas, são insustentáveis em áreas áridas como Utah, devido às restrições de irrigação. O segredo está em escolher espécies adequadas ao ambiente em que você vive.

Fonte: RealSimple

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