Conectado ao tema “Infinito Particular”, a 35ª edição da CASACOR São Paulo 2022 traz para os visitantes algumas das principais tendências e inspirações do novo morar.
Ao longo da mostra, esculturas, gravuras, fotografias e tapeçarias desfilam pelos ambientes enriquecendo a produção com cultura e arte. Além disso, elas carregam ideias, emoções e intenções de quem as compôs. E, claro, selecionamos algumas delas para você. Confira abaixo!
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1.
No “Restaurante Tropical”, projeto de Gustavo Paschoalim e Frederico Cançado, o ambiente foi desenvolvido a partir dos traços delimitados para o jardim. Com referências da junção de um marco arquitetônico de David Libeskind e com curvas orgânicas inspiradas em Burle Marx.
Na parte externa, o público se depara com a Bailarina da Natureza, escultura que constrói o imaginário como uma coreografa intuitiva da natureza, de Bia Doria. O espaço ainda conta com obras dos renomados artistas como Manoel Vitor, Dani Tranchesi e Túnica Barbosa.
2.
Já no living “Ilha de Conforto-Golden Hour, quadros do artista Melo Bastos, fazem com que o expectador tenha uma imersão natural na obra. O espaço é assinado pela designer de interiores Elaine Vilela e aposta nas cores e obras de artes para promover bem-estar físico, mental e espiritual, a harmonia, o equilíbrio e o conforto.
3.
No “Café Modernista”, ambiente que recebe a Dona Deôla, a arquiteta Priscila Cox teve como ponto principal de inspiração a própria arquitetura modernista do Conjunto Nacional. Assim, muito mais do que um restaurante, o local foi pensado para que os visitantes se sentissem atraídos a ficar e contemplar a união da arquitetura, design e gastronomia.
Para criar essa atmosfera com grande influência do estilo Bauhaus e suas cores primárias, a profissional escolheu quadros de Felipe Yung, do artista plástico baiano Goca Moreno e da Elipê Tapeçaria, além de desenhos do arquiteto José Ricardo Basiches. Além disso, também ganham destaque a poltrona Moeda, assinada por Zanini de Zanine, que possui o mesmo desenho “moeda” do guarda-corpo do Conjunto Nacional e a cadeira Baru, do designer Wilson Romão.
4.
Em 120 metros quadrados, a Todos Arquitetura criou uma casa cheia de significado – Eté significa verdadeiro em tupi-guarani – com área social ampla e integrada, cozinha, jantar, pequeno escritório e varanda, além de uma suíte completa.
Então, para criar suas obras, os artistas baseiam-se nos seus hábitos, crenças, folclore e na cultura do lugar onde vivem e transferem para suas obras os seus sentimentos e dificuldades. Por isso, a escolha das obras de arte, feita pela curadora Beta Germano, segue o fio condutor dessa brasilidade e traz para o espaço uma seleção de talentos da cena atual.
5.
Por fim, a paisagista Monica Costa criou um jardim que liga os seis livings que homenageiam profissionais da história dos 35 anos de CASACOR. Além disso, o Jardim dos Guaimbés ainda conta com 600 m2 entre alamedas que ocupam o mezanino do icônico Conjunto Nacional.
Portanto, além de contemplativo, o jardim é um espaço para um respiro na maratona de visitação. Por isso, Monica utilizou um banco de Jequitibá, de Erik Bonissato, como um porto convidativo ao descanso. Elementos decorativos, como a escultura de toy art chamada Munny, criação do Estúdio PbArts de Lucas Bueno e Rafa Pippa, ganha iluminação exclusiva direcionada.
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