
A renomada marca de luxo Tania Bulhões, conhecida por suas porcelanas e fragrâncias sofisticadas, está no centro de uma polêmica que tem gerado grande repercussão.
Tudo começou quando uma consumidora identificou semelhanças entre uma xícara da coleção Marquesa de Tania Bulhões e peças encontradas em um café na Tailândia – sem a assinatura da marca brasileira. O caso ganhou ainda mais notoriedade após um vídeo no TikTok viralizar, alcançando quase 1 milhão de visualizações.
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Diante da situação, a empresa reconheceu que um parceiro comercializou produtos sem autorização e, como resposta, optou por descontinuar quatro coleções: Marquesa, Mediterrâneo, Lírio e Entre Rios. Além disso, anunciou a construção de uma fábrica própria em Uberaba, Minas Gerais, para garantir maior controle sobre a produção.
No entanto, essa não é a única polêmica que envolve a marca. Outra descoberta recente tem chamado a atenção dos apaixonados por decoração e fragrâncias: o aromatizador de ambiente Chá Branco de Tania Bulhões, que custa R$ 370, tem um aroma idêntico ao do chá branco da marca Coala, que custa apenas R$ 11. A semelhança entre os dois produtos reforçou questionamentos sobre o real valor agregado das fragrâncias da marca e levantou debates sobre exclusividade no mercado de luxo.
A marca Tania Bulhões, com mais de 35 anos de história, sempre se destacou pelo design refinado e pela inspiração na natureza brasileira. Suas coleções de porcelana são frequentemente utilizadas para compor mesas elegantes e sofisticadas, tornando-se referência no segmento. No entanto, as recentes polêmicas têm colocado em xeque a percepção de exclusividade e autenticidade que a marca construiu ao longo das décadas.
Essa questão abre um debate interessante para o mercado de decoração e lifestyle: até que ponto o preço justifica um produto de luxo? E quais são os limites entre design exclusivo e produção terceirizada?
O caso continua repercutindo entre consumidores e especialistas do setor, enquanto a marca busca reforçar sua identidade e credibilidade no mercado.
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