Incorporar plantas naturais no décor, além de embelezar os ambientes e despertar a conexão com a natureza – principalmente em tempos de isolamento social –, tornou-se um desejo ainda mais evidente.
Independentemente do tamanho do lar, vasinhos, arranjos ou mesmo os aclamados jardins verticais são formas de expressar esse interesse por plantas naturais. Porém, nem sempre a vida dos moradores permite que o estilo urban jungle seja vivenciado em sua plenitude, uma vez que nem todos contam com tempo, espaço e condições adequadas para oferecer os cuidados que cada espécie demanda. É por isso que, para esses casos, existem as plantas naturais preservadas. “Cada planta é tratada com o cuidado necessário para manter o aspecto, forma, textura e a cor original. Passam por um processo químico de preservação e estabilização para que fiquem idênticas as espécies naturais”, explica a arquiteta Marina Salomão, do Studio Mac.
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Os pedidos para ter um cantinho com natureza dentro de casa vêm se tornando cada vez mais frequentes e, para Marina, este tipo de planta facilita muito, principalmente em apartamentos. “Ter verde em casa é vida, acho essencial”, completa.
Com isso, Marina e a dupla de profissionais do escritório Meet Arquitetura, a arquiteta Flávia Nobre e a designer de interiores Roberta Saes, reuniram algumas outras dicas importantes. Confira!
Cuidados na hora da escolha do local
Por mais que sejam preservadas e não naturais, elas não podem ficar expostas ao sol, pois, de certa forma, isso pode provocar alguma alteração na cor. Além disso, é importante mantê-las em ambientes internos e sem umidade. Ou seja, banheiros com chuveiro não são áreas recomendadas para o seu posicionamento. “É importante ressaltar também que esse estilo de planta apresenta alta resistência em mudanças climáticas e ar-condicionado”, discorre a Marina.
A arquiteta Flávia Nobre e a designer de interiores Roberta Saes também são adeptas à especificação de plantas preservadas e utilizam com frequência tanto em apartamentos, quanto em projetos corporativos.
Neste loft de 40m² assinado pelo escritório Meet Arquitetura, o jardim vertical em plantas preservadas foi uma boa alternativa, já que a moradora não teria muito tempo para cuidar e o espaço disponível não era apropriado para o uso de espécies vivas. Além disso, não ficam expostas ao sol e à umidade| Foto: Henrique Ribeiro
Espaço ideal
Em relação ao local de instalação, isto varia de acordo com o briefing passado pelo cliente. Porém, os cantinhos verdes se dão muito bem em varandas, áreas gourmets e livings. Sem uma regra específica, é necessário apenas se atentar aos cuidados para que não percam cor ou estraguem.
Os jardins verticais são ótimos aliados no décor de ambientes, já que, na visão da arquiteta Marina Salomão, eles conseguem deixar qualquer espaço mais aconchegante e agradável.
Neste apartamento com ambientes integrados, uma das paredes da varanda gourmet foi inteiramente reservada para receber esse jardim vertical, que se destaca entre os tons mais sóbrios presentes no projeto assinado por Marina Salomão | Foto: Sidney Doll
Manutenção
Aqui está um dos maiores benefícios ao apostar em plantas preservadas! Elas não exigem nenhum esforço na hora da manutenção. A limpeza pode ser superficial e feita facilmente com um espanador. Às vezes, pode demandar algum reparo ou outro, pois alguma folha pode quebrar por estar na passagem ou por ser tocada.
Para a dupla de profissionais à frente do Meet Arquitetura, as plantas preservadas são opções perfeitas para escritórios, que, em linhas gerais, passam pelo menos dois dias da semana fechados. Por não demandarem grandes manutenções, ainda colaboram para o layout e o bem-estar dos colaboradores da empresa.
Neste escritório projetado pela dupla de profissionais do Meet Arquitetura, a sala de reunião ganhou um mix de plantas naturais preservadas. Além de um visual que transmite paz, ainda contribuem para a acústica | Foto: Gustavo Awad
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