Móveis antigos: combine memórias afetivas, modernidade e economia no décor!

Os móveis antigos permitem criar um contraste interessante com peças contemporâneas, dando mais personalidade ao ambiente, além de resultar num toque de elegância.

Além disso, junto da questão estética, muitas vezes com histórias de família, os móveis antigos transmitem um significado especial. Porém, para que a combinação entre o moderno e o vintage tenha harmonia é essencial saber dosar a quantidade de itens no ambiente.

+ 15 ideias impressionantes para reformar móveis velhos

+ Móveis antigos: saiba como usar essas peças na decoração sem deixar com ar ultrapassado

+ Como decorar um imóvel alugado? Descubra como não perder dinheiro em móveis e reformas

"Os

“Para incluir um móvel antigo com um décor atual, primeiramente, precisamos observar o estilo e a proposta de distribuição do layout para definirmos o melhor lugar e o nível de destaque que desejamos atribuir a ele. Para um ar clássico, podemos empregar a peça na sua estética puramente original”, explica a arquiteta Fernanda Mendonça, sócia de Bianca Atalla no escritório Oliva Arquitetura.

Ela ainda acrescenta que, em uma proposta mais contemporânea, a solução é aplicar um novo acabamento para renovar suas características.

Incluindo o móveis antigos no décor
A cômoda é um dos destaques deste dormitório, pois é o único móvel antigo do projeto realizado pela dupla do Oliva Arquitetura. Em uma posição de realce, recebeu um trabalho de restauração para destacá-lo em sua nova fase na decoração | Foto: Julia Ribeiro

Os móveis antigos podem estar em qualquer cômodo, tanto na parte interna, como na parte externa da residência. Segundo Bianca, não existe uma quantidade certa de móveis para colocar em um ambiente e esse número pode variar de acordo com o afeto que o morador sente por cada peça. Contudo, o excesso pode provocar a sensação de um local envelhecido e obsoleto.

Com isso, a recomendação é trabalhar incluindo peças pontuais que assumam a posição de destaque, em uma mescla entre o mobiliário vintage e moderno. E, nesse contexto, podemos mergulhar na criatividade para sair do óbvio ao decidir pelos processos de restauração com cores diferentes. “Uma nova roupagem muda completamente a aparência do móvel, contribuindo para o equilíbrio no projeto”, declara a arquiteta Fernanda.

Restauração
Neste estar integrado, as arquitetas do Oliva Arquitetura elegeram um aparador de madeira de demolição para resguardar as costas do sofá. Nele, não foi preciso fazer nenhum tipo de pintura, já que a ideia era manter a originalidade da peça | Foto: Julia Ribeiro

Para renovar ou resgatar o aspecto original do mobiliário antigo, é possível fazer a restauração, processo que visa manter a aparência original da peça, mas com o propósito de valorizar a atmosfera natural e as características da época em que foi fabricado.

As técnicas de reparação também permitem conceder uma nova função e modernizar os móveis com história. Mas antes de decidir o caminho a seguir é necessário avaliar a peça com cuidado. “Nós podemos utilizar o móvel antigo na sua estética original fazendo um trabalho de restauração que não retira a sua essência. Agora, se a intenção for prosseguir por uma atmosfera mais moderna, a realização de uma pintura ou um novo acabamento é uma boa alternativa”, orienta Bianca.

Valor sentimental
O valor sentimental conta muito quando o assunto é inserir móveis antigos. Aqui, o piano evidencia momentos importantes da vida dos moradores. | Foto: Julia Ribeiro

O reparo de móveis com memória afetiva deve ser sempre considerado, uma vez que o décor revela o que é importante na vida de cada um.

Com isso, é preciso diferenciar o valor financeiro entre uma poltrona antiga e uma cadeira com design mais moderno, pois nem sempre a sua grandeza e valorização são diretamente ligadas ao aspecto financeiro.

“Já vivenciamos muitas situações em que a carga emocional impediu que o morador se desfizesse de um móvel e isso nos fez incluí-lo com uma visão coerente no projeto de interiores”, relembra a arquiteta Fernanda Mendonça.

Relação custo-benefício
Fazendo um trabalho de restauração, as arquitetas coloriram de azul a cristaleira para que ficasse atualizada e conversasse com os demais móveis do estar. | Foto: Julia Ribeiro

A utilização de móveis antigos também é uma boa alternativa para quem pretende economizar na decoração. Atualmente, existem muitas lojas especializadas em comercializar móveis do passado, facilitando a procura de quem deseja obtê-los.

Uma outra possibilidade é garimpar para encontrar exatamente o móvel desejado, já que por ser um item pouco procurado pode não estar nas vitrines. “Sem dúvidas barateiam o custo da obra, além de serem sustentáveis. E é perfeitamente possível, mesmo sem um vínculo inicial com o proprietário, construir uma história”, concluem as arquitetas.

Quer ver mais notícias como essa? Então, confira em nossas matérias:

+ Antiquário: 18 itens velhos que iam para o lixo e se tornaram peça de destaque no décor

+ 18 antiguidades que ganharam uma segunda vida com o artesanato

+ Tendências de decoração moderna para casa que não envelhecem bem

+ Conheça casa de luxo em Campos do Jordão inspirada em castelo da França

Back to top