Bem antes de pensar no layout e a decoração, é preciso escolher as janelas e portas que serão utilizadas no projeto arquitetônico. Isso porque, além das funções técnicas como ventilação e insolação, as esquadrias podem atuar como elementos decorativos nos ambientes.
Aqui estão as informações para quem planeja construir ou reformar e certamente passará pela etapa de escolher novas portas e janelas. “Levamos em conta fatores primordiais como o material, tipos de abertura, uso e visual que as esquadrias proporcionarão para a obra. Nesse conjunto, estética, funcionalidade e durabilidade também devem se fazer presentes”, explica a arquiteta Danielle Dantas.
Mas o que são esquadrias?
O termo está relacionado aos componentes que são instalados como fechamentos nos vãos de arquitetura. Assim, as aberturas de uma construção – tanto as que dão acesso ao exterior como as de passagem internas –, são chamadas esquadrias.
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Portanto, o termo tornou-se denominação para janelas, portas ou portões, venezianas e aberturas similares nos projetos arquitetônicos e construções civis. Nesse contexto, elas podem ser prontas ou executadas sob encomenda, de acordo com as dimensões do local e um projeto desenhado especialmente para a edificação.
Como escolher o melhor modelo
O primeiro ponto a ser considerado é o tipo de esquadria, considerando questões como o uso e o desempenho esperado. “Devido à fachada comum em prédios, na troca de janelas em apartamentos deve-se acompanhar o manual técnico da construtora e verificar as regras de condomínio”, destaca a arquiteta Paula Passos.
Em reformas de casas, para não destoar das demais existentes, o fundamental é definir um modelo que combine com o estilo, cor e acabamento das demais janelas.
Fotos: Maura Mello
Para a escolha de materiais é preciso ficar atento. Em ambientes externos, é necessário utilizar materiais resistentes às intempéries climáticas. Portas de madeira expostas ao sol e chuva tendem a estufar ou manchar. Versões com madeira maciça e tratada ajudam a solucionar essa preocupação a longo prazo.
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Outro cuidado a ser observado diz respeito aos tamanhos dos vãos e os tipos de abertura, que devem ser calculados para evitar a entrada do frio ou a baixa iluminação.
Vale lembrar também que é essencial buscar empresas competentes no mercado e que, de preferência, sejam especializadas no material definido, pois modelos de qualidade inferior ou mal instaladas ocasionam sérios problemas como infiltração de água de chuva.
Acompanhe as características principais de cada material:
Esquadrias de alumínio:
Muito empregadas devido às vantagens do material, costumam registrar um preço superior. Em contrapartida, resultam em menos manutenção, são resistentes e duráveis – principalmente em áreas externas –, e estão disponíveis em diversas cores. Como ponto negativo, o baixo isolamento termoacústico pode influir no conforto da casa. Todavia, o emprego de vidros duplos e perfis maiores melhoram a performance.
Esquadrias de PVC:
O material vem ganhando espaço nos projetos por conta da alta resistência, durabilidade e por não necessitar de muita manutenção. Internamente são estruturadas em aço e produzidas em diversas cores, simulando até o efeito madeira. Porém, ainda é um modelo considerado mais caro e pouco acessível.
Esquadrias de madeira:
Elegantes, são sofisticadas, versáteis e sempre promovem um toque muito elegante às edificações, além de assegurar o sonhado conforto térmico e acústico. Como desvantagem, a necessidade de manutenção periódica, aplicação rotineira de vernizes e impermeabilizantes e cuidados contra cupins.
Esquadrias de vidro:
O vidro precisa ter mais resistência, já que utilizam perfis metálicos mais finos, e integram brilhantemente ambientes internos e externos sem muitas interferências visuais. O ponto negativo é que não pode compor todos os sistemas de abertura e configuram-se como mais frágeis em impactos.
Esquadrias de ferro:
Versáteis, são bem tradicionais, registram um bom preço no mercado, aceitam diversos sistemas de abertura e podem ser encontradas prontas ou confeccionadas sob medida. Porém, têm baixa resistência à oxidação e enferrujam mais facilmente, demandando mais manutenção. Por fim, não são indicadas em áreas litorâneas.
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