Guia de lâmpadas: qual é a mais econômica e sustentável? Saiba tudo aqui.

Apesar das lâmpadas serem muito comuns no dia a dia, muitas pessoas têm dúvidas sobre o assunto. Por isso, fizemos este guia para esclarecer alguns pontos.

Variedade de tipos de lâmpadas

Há muitos modelos de lâmpadas e eles podem ser classificados de diferentes formas. Primeiramente, de acordo com o tipo de soquete, que é o componente que fica junto à lâmpada e que faz a sua ligação com a corrente elétrica. Nesse caso, os tipos de soquetes existentes no mercado são E27 (a mais comum), além do E14, GU10, G13, G9 e G4.

As lâmpadas também podem ser nomeadas de acordo com o seu formato, como Bulbo, Globo, Filamento, Palito, Vela, Tubo, Dicroica, Mini Dicroica, PAR20, PAR30, PAR38, AR70, e AR111. Cada uma delas irá atender demandas específicas, portanto sempre é interessante consultar as informações técnicas.

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Também podem ser dividas em fluorescentes, halógenas e LEDS, que variam de acordo com a sua tecnologia e seu gasto energético. Dentre elas, a opção que consome menos energia é a LED, que representa 80% de economia em relação às halógenas e 30% em comparação com as fluorescentes, além delas serem mais sustentáveis por não possuírem mercúrio na composição.

No projeto da Dantas & Passos, o estar ganhou uma luminária de piso com lâmpadas de led aparentes e, no outro canto, pendente com led integrado
| Fotos Emerson Rodrigues

Tecnologia LED

Também chamadas de Light Emitting Diode (Diodo de Emissão de Luz), as lâmpadas Led são muito utilizadas atualmente. Entre seus diferenciais, possuem alta eficiência, boa reprodução das cores, vida longa, possibilidade de dimerização e economia de energia. Há também os modelos RGB que agregam diversas cores.

Modelos para deixar à vista

Tendência das últimas feiras de design, as lâmpadas de filamento ganharam muito espaço na decoração. Formas atraentes e fios de luz bem marcados dão vida às peças. Antes, elas ficavam escondidas em cúpulas, mas agora vêm ganhando desenhos cada vez mais interessantes. São bem-vindas em salas de estar e de jantar, na cabeceira da cama ou acima da mesa lateral. Possuem função decorativa, portanto podem precisar de iluminações adicionais no ambiente.

 

Exemplo de variedade de lâmpadas. Foto: Divulgação/Yamamura

Potência, Tensão, Intensidade e Fluxo Luminoso

– A potência representa a quantidade de luz consumida pela lâmpada, portanto está relacionada ao gasto energético que vem na conta de luz. Sua unidade de medida é em Watt (W).

– A tensão elétrica é medida em Volts (V) e está relacionada à diferença de potencial elétrico em dois pontos, ou seja, a quantidade de energia gerada para movimentar uma carga elétrica. De forma resumida, é a medida de tensão da rede de uma determinada localização da residência.

– O fluxo luminoso é medido através dos lúmens (lm). Ele representa a quantidade de luz que determinada lâmpada emitirá em um espaço, portanto determinará se aquele ambiente ficará mais claro ou escuro. Agora quando falarmos sobre a quantidade de luz em um determinado ponto, isso é chamado de intensidade luminosa e, ela é medida por candelas (cd).

Importante: Ter um maior fluxo luminoso não significa necessariamente um maior consumo energético, pois isso vai depender de uma série de fatores.

Temperatura de Cor

Outra informação que sempre está presente na embalagem da lâmpada é a sua temperatura de cor, que determina a coloração da luz que será emitida. Sua unidade de medida é a escala Kelvin (K). É possível resumir os tipos de temperatura de cor da seguinte forma:

– 2400K a 3000K (branco quente): um tipo de luz “amarelada”, responsável por trazer uma iluminação mais aconchegante ao espaço. Indicada para espaços como salas de estar, jantar, dormitórios, halls de entrada, locais de descanso e relaxamento no geral.

– 4000K (cor neutra). Indicada para locais de maquiagem, cozinhas, lavanderias e home office.

– De 5000K a 6500K (branco frio), proporciona um tipo de luz que ativa a concentração. Indicada para cozinhas, lavandeiras, home offices e escritórios.

Pendentes com lâmpadas aparentes em projetos da Patricia Cardoso de Mello e Oliva Arquitetura | Fotos: Emerson Rodrigues

Ângulo de abertura

Essa característica determina qual efeito a luz proporcionará no espaço. O ângulo pode variar entre 20 e 160 graus. Quanto maior o grau, mais aberto será o foco da luz, portanto, mais difusa (homogênea) será a iluminação no ambiente. Em contrapartida, quanto menor o grau de abertura, mais fechado será o foco de luz e, consequentemente, mais cenográfico será o seu efeito.

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