Diante da infinidade de modelos com variações de tamanhos, materiais, cores e texturas; pode parecer complicado selecionar o conjunto de cadeiras ideal para seu projeto.
Por exemplo, quando se trata de um ambiente integrado, como a conexão entre living, sala de TV e jantar, o desafio parece ainda maior, já que as cadeiras devem condizer com a arquitetura de interiores como um todo.
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Pensando em tornar esta escolha mais fácil, trouxemos algumas orientações sobre medidas, ergonomia, materiais e outras características que devem ser levadas em conta.
“As cadeiras tendem a ser protagonistas nos ambientes. Afinal, estão sempre presentes nas reuniões em família e entre amigos”, observa Carlos Reis, designer e gerente do Estúdio Sier de Design.
A escolha ideal para cada ambiente
Os principais fatores que influenciam a escolha das cadeiras são o gosto pessoal e o estilo de vida dos moradores. Afinal, além de um desenho atraente, as peças devem fazer sentido para suas necessidades, para o tipo do ambiente e as características da arquitetura em que estão inseridas. Mas, como escolher o modelo ideal?
Em cozinhas e espaços gourmet, ambientes que costumam ter uso intenso e exposição a alimentos, na opção de cadeiras estofadas é importante escolher revestimentos de fácil manutenção. “Sempre recomendamos materiais com menor absorção e que sejam mais simples de limpar.”, informa Carlos Reis.
Para salas de jantar, em linhas gerais, a Sier recomenda atenção à inclinação do encosto, pois, se for muito para trás, pode induzir uma postura desconfortável à mesa.
Já em escritórios corporativos ou home office, rodízios e apoios de braços são itens indispensáveis para as cadeiras. Nos cantos de leitura, peças maiores acolhem melhor o leitor.
No entanto, as cadeiras não estão restritas a esses ambientes. Dormitórios e closets também podem contar com um apoio para o momento de vestir-se ou para uma pausa no dia a dia.
Ergonomia
No que se refere as questões ergonômicas é preciso observar as medidas, os contornos da peça e, nas cadeiras, especialmente o ângulo entre o encosto e assento.
Há cadeiras que, mesmo produzidas integralmente em madeira, oferecem mais conforto graças à sua ergonomia bem desenhada. Portanto, é preciso estar atendo a isto, pois camadas generosas de espuma não são sinônimo de conforto.
“Sugerimos que o cliente experimente a peça antes de comprá-la, pois, as dimensões podem influenciar diretamente no conforto, dependendo da estatura da pessoa”, orienta Carlos Reis.
Medidas
Quanto às medidas, em linhas gerais, os assentos podem variar entre 46 e 48 cm de altura, 48 a 50 cm de largura e 43 a 44 cm de profundidade.
Já a altura do encosto da cadeira é relativa e depende do design proposto. “Antigamente usava-se espaldares mais altos, entre 1 m e 1,10m de altura total. Hoje isso mudou e, em geral, os tamanhos variam entre 78 cm e 90cm de altura total”, explica Carlos.
Tendências na decoração
Falando em tendências do mundo do design, os tecidos com texturas – que convidam ao toque – estão em alta e, em geral, contam com a suavidade das cores claras para acentuar seu estilo.
Seguindo a mesma premissa, madeiras em tonalidades claras também estão em evidência. Além disso, a presença de acabamentos refinados, como telas e detalhes em metal, também é uma forte tendência que valoriza as peças.
Conservação e limpeza
Para conservar as cadeiras sempre bonitas, observe cada material em seus componentes. Em linhas gerais, produtos com álcool ou solventes químicos devem ser evitados, pois podem provocar manchas irreversíveis nos móveis. Para casos de sujeiras mais difíceis, recomenda-se consultar um profissional para evitar danos permanentes.
Em cadeiras de madeira, indica-se usar uma flanela para tirar a poeira. Eventualmente, pode-se aplicar um pano ligeiramente umedecido, secando muito bem em seguida. Já para os tecidos que revestem o estofado e encosto, há modelos que contam com acabamento impermeável, que facilita a manutenção. Tecidos que absorvem muita sujeira merecem cuidados especiais para não manchar e não danificar com a própria limpeza.
Como revestimento, o couro necessita apenas de flanela para tirar poeira. Em alguns casos, um pano ligeiramente umedecido também pode ser considerado. Por fim, em cadeiras com encosto em tela, a sugestão é que se remova a poeira com espanador. Então, um pincel macio de fibras naturais é muito bem-vindo para os detalhes, tomando cuidado para não repuxar os fios.
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