Guia básico de luz: esclareça todas as dúvidas sobre iluminação

Todos os dias, muitas pessoas ficam cheias de dúvidas sobre o iluminação. São tantos termos técnicos e detalhes decisivos na hora de escolher a melhor opção de luz para cada ambiente.

Pensando em facilitar esse momento, preparamos um guia para esclarecer os principais questionamentos sobre artigos de iluminação. Confira a seguir!

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Pendente com lâmpada de filamento aparente em projeto da arquiteta Pati Cillo / Foto de Emerson Rodrigues
Pendente com lâmpada de filamento aparente em projeto da arquiteta Pati Cillo / Foto de Emerson Rodrigues
Luz direta, indireta e difusa

São termos bem comuns, no entanto, ainda confunde bastante gente. De acordo com a Yamamura, representada por sua especialista de Design e Tendência, Gabriela Yokota, a luz direta consiste em toda a iluminação que cai diretamente sobre um determinado espaço sem o uso de algum anteparo. Portanto, é muito utilizada para dar destaque a algum objeto ou parte de um cômodo, caso a luz seja direta e mais focada.

Exemplo de luz indireta em projeto do arquiteto Pietro Terlizzi / Foto de Emerson Rodrigues

Em contrapartida, a luz indireta – em que a luz é rebatida e depois se espalha para o ambiente é mais suave, dificultando o ofuscamento dos olhos. Por exemplo, nas sancas de gesso iluminadas. Por fim, a luz difusa é aquela que, diferentemente da luz pontual, ilumina de forma uniforme, ou seja, difunde a luz de forma mais generalizada por todo o espaço.

Luminária de piso em projeto do escritório Fan Interior Design / Foto de Emerson Rodrigues
Lúmens e Watts

Lúmen (lm): significa a unidade de medida que faz referência ao fluxo luminoso. A partir disso é possível saber se uma lâmpada é mais ou menos intensa. É um dado essencial para não errar na escolha da iluminação de cada local.

Watt (W): representa a unidade de medida para a potência da luz. Ou seja, é o que determina o quanto uma peça irá consumir de energia. Esse termo geralmente é mais conhecido, pois aparece na conta de luz.

No dormitório, o abajur possui luz de temperatura branco quente, enquanto as fitas de led atrás da cabeceira são de temperatura branco neutro / Projeto da arquiteta Luciana Ballio e foto de Emerson Rodrigues
Temperaturas de cor

Iluminação quente, fria ou neutra? Esses termos são vistos com bastante frequência nas principais matérias sobre decoração, sendo essenciais para o bem-estar de uma casa. Na iluminação, existem três temperaturas básicas de cor que são determinadas pela escala Kelvin: branco quente, neutro e branco frio.

Primeiramente, o branco quente (de 2400K a 3000K) fornece sensação de aconchego, portanto é indicado para espaços que necessitam de tranquilidade, como salas e dormitórios.

A temperatura de cor neutra (em torno dos 4000K) é utilizada mais para fins práticos e que não interfiram na tonalidade da cor dos objetos. Em banheiros, ou cantinhos de make up, por exemplo, é ideal para que as tonalidades das bases e batons não sejam influenciadas pela luz.

Já no caso da temperatura de cor branco frio (5000K a 6500K), a luz traz mais sensação de agitação e frieza. Portanto muito é indicada para locais que exijam a concentração dos usuários, como é o caso de escritórios, home-offices, cozinhas ou lavanderias.

Pendente de foco articulável em projeto da arquiteta Pati Cillo / Foto de Emerson Rodrigues
Índices de reprodução de cor e de proteção

Duas siglas muito importantes na iluminação, mas que pouca gente conhece são o IRC (Índice de Reprodução de Cor) e o IP (Índice de Proteção). Segundo a equipe de especialistas da Yamamura, a primeira diz respeito à fidelidade da cor dos objetos com a incidência da luz (quanto mais próximo de 100, mais fiel).

A segunda informa se a iluminação pode ou não estar em áreas externas (sujeita às intempéries), ou de piscinas. Por exemplo, o índice maior que 65 (IP65) é resistente a pó e jatos d’água. Já, o IP67, também é resistente a pó e, ainda, à imersão temporária na água.

É muito importante ter lâmpadas com alto índice de reprodução de cor nas cozinhas e áreas gourmet / Projeto da designer Eliana Franco e foto de Emerson Rodrigues
Projeto Luminotécnico

Durante a reforma, muitas pessoas cometem um erro bem comum: pensar na iluminação de última hora, apenas no momento da compra dos produtos. Dessa forma, perdem-se ideias incríveis, pois a disposição dos pontos de luz irá ditar onde, como e quais peças serão inclusas.

Por isso, é necessário dar atenção ao projeto luminotécnico logo no início da obra. Um dos benefícios do planejamento, por exemplo, é a possibilidade de flexibilização e adaptação da iluminação conforme outros tipos de projetos.

Além disso, permite que eventuais detalhes arquitetônicos, funções e/ou sensações sejam evidência para determinadas necessidades dos usuários.

Luminária de mesa em projeto do arquiteto Pietro Terlizzi / Foto de Emerson Rodrigues
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