Com os projetos residenciais cada vez mais compactos, ter um espaço multifuncional tornou-se fundamental nos dias de hoje.
O intuito do conceito de espaço multifuncional é aproveitar um ambiente não somente com sua função primária, mas atribuir outras utilidades ao local como, por exemplo, uma sala de estar que também recebe um espaço de home office.
Com isso, é possível desfrutar da sensação de cômodos maiores, já que o objetivo é retirar as divisões tradicionais utilizadas até pouco tempo.
“A demanda por espaço multifuncional vem crescendo a cada dia, pois ele consegue abrigar mais pessoas e cumpre diferentes papéis em áreas menores. Aquela divisão de áreas com uso específico definido (sala, quarto, cozinha, etc.) não funciona mais e não atende as necessidades atuais”, ressalta a arquiteta Isabella Nalon.
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Ainda segundo a profissional, o novo olhar aplica a caracterização de cada proposta de ambiente por meio da distribuição do mobiliário, organização de layout e outras técnicas. Confira dicas a seguir!
Escolha o local e a finalidade do espaço multifuncional
Esse é o ponto de partida para quem pretende criar espaços multifuncionais. O morador precisa determinar os locais que mais necessitam de uma segunda função, facilitando a rotina da família.
Algumas dessas junções de espaços já são clássicas nas residências brasileiras como, por exemplo, a união entre sala de estar e sala de jantar. Seja em casas ou apartamentos, amplos ou compactos, essa combinação torna a arquitetura de interiores mais informal e dinâmico, fazendo com que os habitantes e convidados se sintam mais à vontade para interagir entre si.
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A sala de jantar também pode estar integrada à cozinha – uma boa opção para acrescer as duas áreas ou deixar o projeto mais charmoso. Outro ambiente que surgiu, por conta do isolamento social, foi o home office, que pode ficar mais reservado no dormitório, na sala de estar ou até mesmo na varanda.
Utilize mobiliário versátil e multiuso
O mobiliário contribui na formação dos espaços multifuncionais. Além de oferecer mais possibilidades para o aproveitamento e organização aos ambientes, essa adequação enfatiza apenas as peças essenciais, deixando o local mais fluído.
“Os móveis também são essenciais para delimitar a área de cada cômodo, mas sempre priorizando a boa circulação. Eles também podem servir como divisórias entre os ambientes”, alerta a arquiteta.
Cores e materiais
A escolha dos materiais e das cores que irão compor os espaços é fundamental. Uma vez que os espaços são integrados, optar por revestimentos de materiais diferentes pode ajudar a delimitar a função de cada espaço, porém existe também a possibilidade de utilizar o mesmo revestimento em todo o cômodo, transmitindo assim uma sensação de continuidade e amplitude. Com isso, os móveis terão a função de diferenciar um ambiente do outro.
Em relação às cores, vale lembrar que a expressão ‘menos é mais’ é primordial. Os tons neutros cooperam na missão de expandir o campo visual, enquanto a aplicação de uma paleta mais escura pode resultar em um resultado sobrecarregado, com a percepção de uma área menor. Além disso, sempre deve ser considerada a função que a área terá para que as cores estejam de acordo com a proposta.
Um bom projeto de iluminação
Uma boa iluminação é capaz de unir as várias utilidades dos cômodos. Além disso, também promove a divisão dos ambientes sem o uso de paredes ou biombos, uma vez que a luz tem o poder de mudar o clima e a função do local onde está inserida.
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Com um projeto de iluminação bem pensado, o morador consegue demarcar as áreas através de sancas de gesso com luzes embutidas, onde cada quadrado fica no local desejado para que ilumine um cômodo específico.
Com isso, não terá luminosidades conflitantes e que separam os ambientes. Outro ponto importante é o emprego de lustres proporcionais ao tamanho e à decoração do ambiente. “Espaços multifuncionais pedem soluções criativas. Um projeto muito bem estudado propicia o máximo de conforto e qualidade de vida”, finaliza Isabella.
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