Retirar o tapete da porta de entrada das residências é uma medida eficaz para impedir a permanência do coronavírus em sua superfície e a contaminação dos moradores
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Corona e as superfícies
É sabido que o novo coronavírus pode permanecer sobre as superfícies por horas e, até mesmo, dias. Por isso, todo cuidado é importante para minimizarmos a entrada do vírus em nossa casa e, obviamente, em nosso organismo. Um dos “vilões” da decoração que abriga o covid-19 é o tapete, principalmente o capacho que fica na porta de nossas residências.
De acordo com o médico infectologista Mateus Westin, vários fatores contribuem para a sobrevivência do vírus, como umidade, temperatura e falta de ventilação e de luminosidade.
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“Os coronavírus, entendidos como uma família de vírus, têm uma estrutura semelhante e podem extrapolar alguns dados científicos que a gente já conhecia de outros. Neste novo, a estrutura é muito parecida por causa dessa capacidade de sobrevida em ambientes e superfícies. O fato é que ele se mantém infectante em praticamente qualquer tipo de superfície, com variações de tempo difíceis de prever”, explica.
Imagens: Reprodução
Retirar o capacho e os tapetes da entrada
Segundo o especialista, não apenas o tapete precisa ser regularmente higienizado, como qualquer outra coisa que você não tenha costume de limpar com frequência. No caso do capacho, por exemplo, ele pode ser retirado do ambiente, garantindo mais eficiência contra o vírus.
“Não só o da entrada, mas os tapetes internos, que a gente pisa quando chega da rua e não faz higienização com frequência, precisam ser eliminados. Nenhuma dessas medidas deve substituir o foco que é o do isolamento social e da higienização frequente das mãos. O que interessa é que fazendo higienização frequente das mãos eu não vou ter o transporte do vírus ao organismo onde ele vai fixar ou iniciar infecção”, enfatiza.
Opções para trocar o capacho
Se você faz questão de manter algo na entrada de casa, o médico infectologista sugere ter um pano de chão umedecido com uma solução de água sanitária (10ml para 5L de água) para higienização da sola do sapato.
Segundo as designers de interiores Cris Araújo e Linda Martins, da Maraú Design Studio, para quem faz questão de continuar com o tapete na porta de casa, o ideal é ter modelos laváveis em máquinas ou em EVA, que podem sem limpos com pano úmido e água sanitária.
“Em alguns países, como o Canadá, é hábito terem um espaço que eles chamam de antessala, que serve para deixar sapatos, bolsas e, no caso deles que é um país muito frio, toucas, luvas e casacos pesados, ao chegarem da rua. No Brasil não temos o costume de prever um espaço assim nos projetos, mas um móvel na entrada pode resolver essa questão! Um banco com gaveta, por exemplo, onde pode-se sentar e guardar os sapatos. Além disso, o ideal é trocar os tapetes por pisos laváveis. Indicamos porcelanatos e vinílico”, afirmam.
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