Não tem estação mais propícia para a instalação do ar condicionado do que no inverno. É quando os produtos registram preços mais atrativos nas lojas especializadas e de varejo, bem como o tempo certo para comandar uma reforma antes da chegada dos dias mais quentes do ano.
Quem se arriscar em pesquisas na internet, vai perceber a variedade de marcas e quantidade de modelos que disponíveis no mercado.
Além disso, um dos pontos de diferenciação está na quantidade de BTU e, automaticamente a dúvida vem à tona: o que isso significa? Sigla para British Thermal Unit (ou unidade térmica britânica, em português), as três letras se referem à potência de refrigeração de seu ar condicionado.
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“As variáveis que interferem nessa conta são a quantidade de pessoas que utilizam o cômodo, a metragem do cômodo, incidência do sol e o número de equipamentos eletrônicos e eletrodomésticos que constam no espaço”, revela o arquiteto Bruno Moraes.
Ar-condicionado Split (Hi Wall) instalado na parede da TV no home theater | Foto: Luis Gomes
Modelos e tipo de instalação
O tipo de instalação também é determinante para a definição do modelo mais adequado para o ambiente. Os modelos de parede, por exemplo, pedem infraestrutura como drenos e canos de cobre ligados até a condensadora. O split é um dos modelos mais conhecidos e é composto por duas máquinas: a unidade evaporadora e a condensadora, uma infraestrutura que demanda uma reforma e o olhar de um profissional especializado para comandar essa instalação.
“A condensadora fica do lado de fora e por ela passam duas tubulações de cobre até alcançar a unidade evaporadora, além de um dreno para o escape de água”, explica o arquiteto.
Neste apartamento há um sistema Split, Cassete de uma via, no teto | Foto: Luis Gomes
Entre os modelos de ar condicionado de parede, Bruno recomenda o ‘Inverter’, que contribui para a economia de energia elétrica – uma grande preocupação para quem sonha com equipamento como esse.
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“O sistema do ‘Inverter’ conta um inversor no motor para controlar o compressor, resultando na diminuição do consumo de energia. Sempre digo que vale a pena pagar um pouquinho mais caro, pois o custo do aparelho se paga rapidamente. É o conhecido custo x benefício”, equaciona o arquiteto.
Outro ar condicionado bastante tradicional é aquele de janela. Muito utilizado no passado e ainda habitual quando observamos o quadrado sobressalente incluído nas fachadas dos prédios. Por fim, o modelo fica encaixado para o lado de fora e não demanda uma grande reforma para a instalação. Além disso, o sistema é mais simples, costuma ser adotado por não precisar de quebra-quebra para passar o dreno, e não precisar de tubulação de cobre. Mas a facilidade resulta em um porém fundamental: o gasto elevado.
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