Como escolher o abajur ideal na hora da decoração? Aprenda com dicas de expert!

Um projeto de iluminação bem feito pode tornar os ambientes mais relaxantes, convidativos e personalizados, além de destacar o que há de melhor na decoração da casa. Peças como abajur, luminária de mesa e luminária de chão complementam a iluminação principal e se dão muito bem em livings, dormitórios, escritórios e cantinhos de leitura.

Na hora de escolher qual é o abajur ideal, a arquiteta Carina Dal Fabbro explica que é importante pensar que cada ambiente pede uma intensidade e um tipo de luz adequados. “O ponto de partida é compreender que cada cômodo se destaca por demandas e momentos diferentes. Quartos e cantinhos feitos para relaxar, por exemplo, pedem luzes mais baixas e intimistas. Por outro lado, a cozinha, banheiro e área de serviço precisam de mais claridade e uma iluminação eficiente”, diz.

Veja também:

No tocante aos modelos, tamanhos e materiais, o mercado da iluminação é democrático para todos os gostos e bolsos e possui uma diversidade que atende todas as demandas e os estilos decorativos. Confira!

Abajur

Com toda a decoração em tons neutros e linhas retas, o abajur ganha destaque nas mesas de cabeceiras deste quarto com estilo sóbrio. Grande e imponente, ele tem a base transparente e a cúpula quadrada traz mais consistência ao estilo. | Foto: Bruno Cardi

De origem francesa, abat-jour revelava o intuito de ‘abaixar a luz’ ou ser um ‘quebra-luz’. Por isso, a peça sempre é acompanhada por uma espécie de capa, que atenua o efeito da luz direta emitida pelo objeto. Além de oferecer um ponto extra de iluminação, o abajur complementa a decoração com aconchego e, por isso, está sempre presente nas áreas intimas. “Ele é perfeito para aquela leitura ou o momento gostoso de uma conversa antes de dormir. É o par ideal das mesas de cabeceira”, destaca Carina.

Em livings e salas de estar, o ideal é que o abajur tenha a cúpula aberta na parte de cima e disponha de largura suficiente para que a luz se espalhe no ambiente. Os estilos e materiais são diversos: clássicos, modernos, contemporâneos, industriais e estilizados produzidos em vidro, inox, madeira, ferro e até mesmo plástico.

 

Quanto ao tamanho, os mais imponentes e altos são ideais para ambientes amplos, onde a iluminação pode se dissipar melhor | Primeira foto: Bruno Cardi | Segunda foto: Thiago Travesso

Experiente, Carina alerta sobre a necessidade de observar o comportamento da lâmpada em relação ao material da cúpula escolhida. “Em alguns casos, a lâmpada pode esquentar e danificar a peça”, explica. Por isso, a profissional recomenda sempre o uso de lâmpadas de LED, que além de serem mais seguras e possuírem vida útil maior, ainda são capazes de trazer economia de energia ao lar.

Luminárias de piso
 

Luminárias de piso confeccionadas em metal são comuns e fáceis de serem combinadas. Para os mais ousados, uma referência é investir em peças de madeira que, além de evocar o natural, oferecem verticalidade ao ambiente. | Primeira foto: Rafael Renzo | Segunda foto: Renato Gaiofato

Quando falamos em iluminação decorativa, outra referência são as luminárias de piso. “Elas são excelentes caminhos para quem quer enriquecer a decoração e ainda nos oferecem um ‘que’ estético, já que fazem as vezes de esculturas de arte. No meu olhar, ficam lindas e modernas em qualquer proposta decorativa”, ensina Carina.

Veja também:

Para quem possui uma base decorativa com elementos neutros, uma boa pedida é combinar luminárias coloridas e com design diferenciado. É super viável também trafegar por escolhas produzidas em cobre, latonado ou madeira. Outra dica da especialista é evitar posicionar a luminária em locais de circulação.

Luminárias Divertidas

Completando o estilo meigo das duas irmãs, as luminárias em formato de olhos fechados proporcionam uma decoração alegre e criativa. O abajur, pequeno e delicado, acrescenta mais um ponto de luz ao ambiente e pode ser dividido entre as duas pequenas moradoras | Foto: Rafael Renzo

Personificar a casa é o desejo de quem investe em luminárias decorativas com formatos e cores diferentes. Para não errar na escolha, Carina explica que, junto com a criatividade, é sempre relevante avaliar se a referência feita pelo novo objeto harmoniza com as demais informações já existentes na decoração. “Luminárias em formato de cogumelo, por exemplo, podem ser um elemento animado e afetivo para quem é do universo geek, mas não fariam o menor sentido quando colocadas em um espaço com estilo mais clássico”, finaliza a arquiteta.

Foto de destaque: Projeto: Arquiteta Carina Dal Fabbro/Foto: Rafael Renzo

Fique por dentro de nossas notícias na página do DecorStyle no Facebook ou no nosso site  www.decorstyle.ig.com.br

Back to top