A cama pode ser considerada o elemento mais importante do quarto. Ela é imprescindível para nosso descanso, e sua qualidade reflete diretamente em nossa saúde e bem-estar.
Mas, ao abordar uma peça tão significativa como a cama, não podemos deixar de lado a sua relevância na composição do décor.
“Por, normalmente, ocupar um espaço maior que as demais peças, é fundamental que a cama esteja em harmonia com os demais elementos do quarto, como materiais e acabamentos aplicados”, explica a arquiteta Patricia Penna.
Praticidade e estética
Existem dois aspectos importantes a serem considerados: o prático e o estético. O primeiro está diretamente ligado ao bem-estar, e deve estar no topo das prioridades.
O aspecto prático considera questões como a ergonomia geral; altura final, comprimento x largura, além dos materiais e a segurança do design. O trabalho vai muito além de simplesmente escolher a densidade do colchão, que já é importante.
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O segundo aspecto diz respeito ao estilo, que deve ‘conversar’ com a proposta do ambiente. “Sob esta ótica, a cama deixa de ser um elemento de função técnica e passa a ter importância e funções plásticas, podendo ser a ‘menina dos olhos’, de um quarto”, observa Patricia.
É essencial que ela represente intimamente o gosto pessoal de quem a utilizará. Todavia, com a cama isso deve ser levado ainda mais em consideração. “Já tivemos clientes que queriam manter a anterior ou nos indicaram um modelo específico que gostariam de ter, no novo dormitório. Nestes casos, os demais itens virão em consonância com o móvel. O cliente precisa sentir-se bem, afinal esse é o lugar de repouso dele”, afirma.
Dimensões
Após o estilo de cama definido, as dimensões precisam ser avaliadas. Segundo Patricia, quartos menores pedem móveis proporcionais às suas dimensões.
É preciso que haja uma circulação de, no mínimo, 60cm, entre a cama e qualquer outra peça, ou parede, confrontante. Uma dica valiosa para dormitórios compactos é evitar a chamada quina ‘viva’, que podem causar acidentes em circulações mais restritas.
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Patricia acredita que, quando o assunto é cama, não existem tendências a serem seguidas. O que deve prevalecer é o estilo pessoal de cada um, mas os modelos box com saias lisas e cabeceira, em tecido nunca sairão de moda. “O clássico e simples sempre seguirão em alta, o que não significa que esta seja uma regra a ser seguida à risca”, finaliza a arquiteta.
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Foto Leandro Moraes
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