Começo de ano é o momento de mudar o astral da casa! Por isso, nada melhor que uma boa tinta para colorir as paredes dos ambientes em que passamos a maior parte do tempo.
Porém, a escolha da tinta não ocorre apenas em razão do tom da preferência dos moradores, mas também pautada em uma série de características que contribuem para a melhor fixação, valorização do ambiente e durabilidade – afinal, ninguém quer viver o uma reforma pouco tempo depois.
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Por isso, o escritório PB Arquitetura, comandado pelos arquitetos Bernardo e Priscila Tressino, compartilham sua experiência em um guia prático para auxiliar nesse trabalho:
1 – Escolha da cor ou da combinação de tons
Os profissionais adoram a etapa da pintura em seus projetos – seja através da colocação de tons alegres, combinações interessantes e até mesmo grafites.
“A escolha das tintas é muito importante, pois isso mudará completamente a atmosfera de cada cômodo da casa. Além da questão da energia, as cores nos apoiam em questões visuais.Tons claros evidenciam amplitude e mais luminosidade e, no contraponto, a cartela mais escura proporciona mais aconchego, porém diminuem sensivelmente o espaço”, afirma Priscila.
Nesta sala assinada pelo escritório, a tinta acrílico fosco premium torna a parede esquerda mais discreta,
atuando como base para o grafite brilhar do lado direito | Foto: Henrique Ribeiro
2 – Perfil do cliente
O gosto do morador deve reger a escolha do arquiteto. Porém, durante a execução do projeto de design de interiores, cabe ao profissional orientar sobre determinadas situações. Tudo pode variar de acordo com o espaço físico, mobiliário, o estado em que a casa se encontra, tipo de atividade que será realizada no cômodo (principalmente em tempos de home office), além de muitas outras variáveis. Portanto, o suporte profissional é de grande valia para evitar futuras dores de cabeça e possíveis alterações em razão de um resultado indesejado.
O tom das paredes trouxe leveza e tranquilidade para esta sala de estar.
| Foto: Henrique Ribeiro
3 – Acabamentos
Fosca, acetinada, semibrilho ou brilhante? Tudo depende da função do espaço. Uma dica valiosa que norteia a decisão: quanto mais brilho, mais fácil de limpar, porém mais visíveis ficam as imperfeições da parede. Por outro lado, quanto menor o brilho, haverá menos trabalho com acabamentos, entretanto a limpeza será mais frequente. Nesses casos, optar pelo meio termo como as acetinadas e semibrilhantes é uma excelente pedida, especialmente em casas com crianças pequenas, pets ou grande circulação de pessoas.
4 –Tipos de tintas
As áreas externas devem receber tintas específicas para garantir a durabilidade e resistência às intempéries. Na imagem, a tinta do tipo acrílico fosco externo| Foto: Henrique Ribeiro
Para áreas internas, especialmente paredes e teto, duas das tintas mais utilizadas são a látex (PVA) e a acrílica. Ambas são solúveis em água e tem fácil secagem. Para áreas molhadas, como banheiros e cozinhas, a indicação é pela tinta epóxi em razão de sua resistência. Em caso de espaços sem revestimentos, vale também investir em tintas antimofo.
Em áreas externas, a tinta acrílica com impermeabilizante é uma excelente opção, pois tem maior durabilidade em relação às intempéries. Entre outras sugestões, também vale a pena investir nas famosas texturas nas fachadas ou em tintas monocamadas.
5 – Teste de Tinta
No ambiente, a tinta do tipo acrílico fosco premium | Foto: Henrique Ribeiro
Os arquitetos da PB Arquitetura recomendam o teste de cor antes de comprar toda a tinta necessária. A medida é muito eficaz para que o morador tenha certeza se a cor desejada no catálogo será a mesma dentro de casa.
“A dica é comprar uma lata pequena, geralmente de ¼, apenas para os primeiros testes no cômodo que se queira pintar. Mesmo com todas as análises, sempre podem ocorrer variações de tom em razão de vários fatores, como a própria luminosidade natural da residência e o ambiente específico escolhido”, finaliza Bernardo Tressino.
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