A temporada de festas e encontros traz um fluxo maior de visitas, o que torna a sala de jantar um dos ambientes mais observados da casa. Além da mesa posta, da iluminação e dos assentos confortáveis, há um detalhe que costuma causar impacto imediato: a cor das paredes. Idealmente, ela deve criar uma atmosfera acolhedora e elegante — e não disputar atenção com a experiência à mesa.
No entanto, algumas cores na sala de jantar ainda aparecem com frequência, apesar de já não agradarem aos profissionais da área.
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Segundo o site The Spruce, designers de interiores apontam certos tons como escolhas equivocadas para a sala de jantar, justamente por causarem desconforto visual ou transmitirem sensações indesejadas.
Veja quais são eles — e o que usar no lugar.
Vermelho cereja
Os designers são unânimes: o vermelho cereja vibrante não funciona bem nas paredes da sala de jantar.
“Nada eleva tanto a pressão arterial quanto um vermelho intenso”, afirma Lindsay Thornton, fundadora da Cornerstone Custom Build. Embora seja uma cor interessante para portas ou detalhes pontuais, quando domina o ambiente tende a deixar os convidados tensos.
A alternativa é optar por versões mais profundas e elegantes, como vinho, merlot ou vermelho fechado. Outra solução é reservar o vermelho cereja apenas para objetos decorativos, como vasos ou centros de mesa.
Branco brilhante
Na outra ponta do espectro, o branco puro também entra na lista de cores problemáticas. Apesar de ser visto como seguro e atemporal, esse tom pode deixar a sala de jantar fria e impessoal.
De acordo com especialistas ouvidos pelo The Spruce, o branco muito brilhante cria um efeito de “showroom”, sem aconchego ou sensação de acolhimento. Para um resultado mais sofisticado, vale apostar em off-whites quentes, tons de creme ou bege suave.
Amarelos intensos
Amarelos fortes e vibrantes costumam parecer alegres na teoria, mas raramente funcionam bem na prática. À noite, sob luz artificial, esses tons podem se tornar agressivos e cansativos para os olhos.
Isso inclui amarelos neon, elétricos ou excessivamente saturados. A melhor alternativa é escolher versões mais suaves, como ocre claro ou amarelo dourado discreto, que mantêm a sensação de calor sem exageros.
Azuis gelados
A sala de jantar pede conforto — exatamente o oposto do que transmitem os azuis frios e gélidos. Esses tons tendem a criar uma atmosfera distante e pouco convidativa.
Isso não significa banir o azul do ambiente. Os designers indicam versões mais quentes e terrosas, além de azuis acinzentados suaves, que preservam o efeito calmante da cor sem comprometer o aconchego.
Qualquer coisa neon
Cores neon — como verde, rosa, roxo ou amarelo fluorescente — são quase sempre vistas como um erro nas paredes da sala de jantar. Embora divertidas em pequenos detalhes, elas rapidamente sobrecarregam o espaço quando usadas em grandes superfícies.
Esses tons funcionam melhor em ambientes mais descontraídos, como academias em casa, salas de jogos ou estúdios criativos. Para a sala de jantar, a regra é clara: menos estímulo visual, mais elegância.
Cerceta
O verde-azulado e o turquesa já tiveram seu auge no design de interiores, mas hoje soam datados e artificiais. Muitos designers acreditam que essa cor foi excessivamente explorada e perdeu o frescor.
A substituição ideal são tons mais naturais: verdes suaves com fundo azulado ou azuis claros com nuances de verde, que oferecem um visual atual e sofisticado, sem exageros.
Cinza
O cinza é um clássico controverso. Embora nunca desapareça completamente das tendências, ele vem sendo criticado quando usado de forma excessiva, especialmente em salas de jantar.
“É um tom que suga a energia do ambiente”, explica a designer Mugdha Girish Uma. Em itens decorativos, o cinza pode funcionar bem, mas em paredes inteiras tende a deixar o espaço sem vida — o oposto do que se espera de um ambiente destinado à convivência.
Para substituir, considere greiges (mistura de cinza com bege), tons de areia ou marrons claros, que mantêm a neutralidade com muito mais calor visual.
Fonte: The Spruce
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