Tradição milenar nos países orientais, principalmente no Japão, a cama baixa vem ganhando espaço nas decorações, que vão dos estilos mais descolados ao alto padrão. Da cama infantil até a de casal, o modelo pode trazer versatilidade e irreverência.
A cama baixa, usada no oriente não utiliza pés e há apenas um colchão no chão posicionado sobre uma placa de madeira ou esteira. Para a cultura japonesa, por exemplo, posicionar o modelo próximo ao piso faz com que a terra absorva as energias das pessoas e as renovem. Essa troca, ainda segundo os orientais, pode interferir na qualidade do sono, deixando-o mais revigorante.
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“É uma tendência usar camas mais baixas, porque elas deixam os espaços mais leves. Hoje, quando falamos de apartamentos, e até casas, os quartos não são grandes e as dimensões dos colchões que os clientes pedem são cada vez maiores. Então, esse recurso de trabalhar com uma cama mais baixa traz um conforto visual muito maior e ela vai ampliar a sensação de espaço”, explica o arquiteto Léo Romano.
Léo Romano traz vários modelos nos seus projetos: “É um recurso que a gente usa nos decorados e eu aplico muito nas casas dos clientes. Primeiro, porque acho mais confortável a cama mais baixa, para se sentar, para se levantar. Uma cama alta, de 70 cm de altura, fica parecendo mais volumosa dentro do espaço. E também como a maioria das pessoas gosta de uma montagem de cama de roupa mais justa, mais certa com o colchão, as camas baixas atendem melhor”.
Apesar do modelo mais tradicional, a tendência é personalizar e trazer detalhes que fazem a diferença. “Os clientes sempre pedem soluções que valorizam o espaço. Por isso, é comum a gente trabalhar uma cama baixa e estender a base dela até uma parede lateral. Desse modo, ela já faz as vezes da mesa de apoio. Quando são quartos para adolescentes e crianças, por exemplo, deixamos a base com nichos, que aí vira espaço para brinquedos e livros. A gente consegue criar mais uma possibilidade de aproveitamento de espaço”, finaliza o arquiteto.
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