Recentemente, a região do Brás, reconhecido polo de comércio popular do Brasil, contou com a inauguração da nova Feira da Madrugada.
Com projeto capitaneado pelo escritório Jayme Lago Mestieri Arquitetura, a nova estrutura da Feira da Madrugada impressiona por suas proporções: um total de 182 mil m² divididos em uma estrutura comercial com 1500 lojas, praça de alimentação, pavimentos com interligação de escada rolante e estrutura de estacionamento para comportar mais de 2mil carros e 300 ônibus.
Com a proposta de ampliar o atendimento diário de consumidores, que passa a contar com mais conforto para a realização das compras, o empreendimento, segundo a Prefeitura de São Paulo, alçou o posto de maior centro popular de compras da América Latina.
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“A nova Feira da Madrugada é resultado da concessão do terreno da União, no caso, do município, com investimento do setor privado. Ou seja, ele é objeto do empreendedorismo para um retorno de capital, mas também é um grande estruturador do bairro, já que a reformulação desse espaço atinge diretamente as ruas próximas, oferecendo mais qualidade na urbanização e na segurança da região”, comenta o arquiteto Jayme Lago Mestieri Arquitetura, a frente do escritório que leva o seu nome e responsável pelo projeto.
A Feira da Madrugada, que antes acontecia nas ruas Oriente, São Caetano e Monsenhor de Andrade, passou a ter um novo local em 2006, em um antigo terminal de ônibus, e sofria com problemas relacionados à segurança, banheiros sujos e risco de incêndio. O novo espaço, situado na Avenida do Estado, oferece toda a estrutura de utilização que foi pensada não apenas nos consumidores, como também para os lojistas que já trabalhavam no antigo formato e para outros novos que desejarem atuar com seus pontos comerciais.
Segundo o arquiteto Jayme Mestieri, o novo centro comercial é um “pulmão” para o Brás que atende o atacado do Brasil inteiro, pois tem muita estrutura para receber e capacitar o novo comerciante que por ali estiver. Para o lojista, configura-se como um equipamento profissional que possibilitará fluxo de vendas e ferramentas de marketing, bem como outras melhorias que poderá usufruir. “É uma evolução para esse comerciante que já nasceu empreendedor, mas agora está sendo capacitado em um equipamento semelhante a um shopping center”, comenta o arquiteto.
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De acordo com a administração municipal, o empreendimento deve gerar cerca de 20 mil empregos diretos. O novo espaço conta com 3 pavimentos, praça de alimentação com 1200 lugares, banheiros em todos os pisos, 4 mil boxes, 1500 lojas e capacidade para atender 100 mil consumidores diariamente. O espaço já está disponível para os lojistas, mas a liberação para os consumidores deve acontecer somente em dezembro deste ano.
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