5 dicas profissionais de como fazer uma cozinha azul-celeste dos sonhos

Quando se trata de cor, a designer de interiores Michelle Gage pratica o que prega: a cozinha azul-celeste dela e de seu marido, iluminada pelo sol, é a primeira prova; o fato de que o espaço era quase um verde profundo (“No final das contas, não fluía corretamente com o resto do primeiro andar”, explica ela) é o segundo.

Fotos: REBECCA MCALPIN

Mas a escolha desse matiz específico – um processo que, a profissional admite, era “muito complicado” – não aconteceu do nada. “Havíamos visitado o interior da Inglaterra um ano ou mais antes de projetar este espaço e nos apaixonamos pela cozinha azul-celeste da casa em que ficamos. Queríamos mesmo trazer essa vibração para casa conosco”, disse ela.

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Selecionar o tom alegre era uma coisa – executá-lo de uma maneira que parecesse equilibrada e fresca era outra. Ela integrou eletrodomésticos e acabamentos elegantes, incorporando um mármore cinza para evitar a sobrecarga de cor. O resultado final é aquele que o fará repensar seu próprio espaço neutro. A seguir, as melhores dicas de Gage para integrar um paleta vibrante em um dos maiores pontos de acesso de sua casa.

Ousadia exige equilíbrio.

A cozinha de Gage é colorida e relaxante – não excessivamente vibrante e opressora. Alcançar esse equilíbrio foi uma meta que ela definiu no início do projeto. Quanto a como ela conseguiu? “Nas outras seleções, atenuamos a cor forte dos gabinetes com acabamentos simples. Por exemplo, as luminárias em preto fosco mantiveram o espaço sem brilho (em oposição ao metálico com latão ou níquel)”, explica ela.

“A bancada tinha o tom perfeito de cinza; estrategicamente optamos por continuar isso na rodabanca para uma aparência fluida. Adicionar outro elemento – um azulejo, por exemplo – poderia parecer desordenado, que não era a vibe que queríamos aqui.”

Encontre um toque atemporal.

Para Gage, selecionar um motivo clássico e básico para compensar a cor inesperada foi essencial para atingir esse equilíbrio. “Em última análise, queríamos criar um espaço atemporal. Os armários azuis desmascaram um pouco esse sentimento”, explica ela. “Sentimos que os toques de preto fosco ajudaram a impulsionar essa ideia.”

Considere a continuidade.

A cozinha de Gage se conecta a uma despensa igualmente colorida (este espaço intermediário é a ligação entre a cozinha e a sala de jantar, que apresenta o mesmo papel de parede épico). Ela manteve esse espaço em mente ao selecionar o matiz do primeiro; o azul-petróleo, diz ela, “realmente funcionou com nossos sonhos de cores de armários de cozinha”.

“O azul-petróleo foi realmente a única cor que consideramos para este espaço. Eu queria algo alegre e meu marido queria algo escuro – então um azul-petróleo profundo foi a escolha perfeita”, acrescenta ela.

Intimidado pela cor? Peça amostras.

“Não há vergonha em obter amostras”, aconselha Gage. Em última análise, porém, optar por uma cor de tinta ousada – em oposição a um neutro mais universal – se resume à preferência pessoal. “Escolha uma cor com a qual você sabe que pode viver por muito tempo – talvez um tom de algo que já está em casa e que você sabe que ama.”

Não pode se comprometer completamente?

“Experimente um armário colorido na parte inferior e faça a parte superior branca.” Como alternativa, tente selecionar algo ousado para o fundo da cozinha ou papel de parede da despensa, ela sugere.

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