É inegável que os quartos gamers e voltados aos jovens conectados estão cada vez mais em alta. Luzes coloridas são espalhadas por todos os lugares; e telas, com iluminação azul, estão direcionadas para a cama no quarto das crianças.
No entanto, esse é um problema que se agrava, pois, a coloração da luz e suas cores podem gerar estímulos ao nosso corpo e emoções, sendo muitas vezes negativa. É por isso que ambientes infantis merecem uma atenção especial!
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Sabemos que a iluminação na tonalidade e no momento errado do dia pode influenciar no ciclo do sono e na produção de melatonina e de outros hormônios, sem contar que, alguns médicos alertam que estímulos visuais fortes podem deixar o cérebro hiperativo, provocando insônias, dor nos olhos, ansiedade e até, em casos mais graves, crises convulsivas.
A luz vai além da função de iluminar um espaço, ela também é capaz de trazer saúde e bem-estar. Pensando nisso, a especialista em iluminação, Nicole Gomes, reuniu 5 dicas para aplicar nos ambientes infantis:
1. Evite a luz azul, opte pelo amarelo
Pode parecer clichê, mas vale ressaltar: Não use luz azul!
Ao captar uma luz branca ou azul, o cérebro entende que é dia e que precisamos estar ativos e despertos. Com isso, nossa produção de melatonina cai e o cortisol aumenta, podendo causar insônias e má regeneração das células. Para uma criança em formação, isso é extremamente prejudicial.
O indicado é que se use iluminação amarelada, com até 3.000K. Caso o estilo seja gamer, opte por lâmpadas, ou fitas de led, com tecnologia smart, onde você pode controlar as cores e intensidades. E use esse tipo de iluminação apenas como um detalhe e não como luz principal.
2. Use a luz indireta
Não há restrições quanto à efeitos de luz, porém, utilizar a indireta é o ideal. Além de ser superconfortável, esse tipo de iluminação é incrível para quartos de bebês e crianças, pois não atinge os olhos. Seu efeito é bem suave e espalha pelo quarto de forma homogênea.
Você pode usar outros efeitos para compor o projeto de iluminação, como uma luz direta, para destacar a pintura de uma parede, ou luz difusa para a área de estudo da criança.
3. Crie circuitos
Nicole gosta de reforçar que circuitos são cenas e pode combinar entre si. Cena de descanso, de estudo, de jogar vídeo game! Dessa forma, você consegue criar um espaço versátil, sem renunciar à saúde e bem-estar dos pequenos.
4. Não esqueça da luz decorativa
Luminárias decorativas são bem-vindas nesse espaço. Ainda mais aquelas que conversam com o conceito de projeto. Mas, para aqueles tem medo de usar luminárias soltas – abajur e pendente –, o conselho é de usar arandelas. Então, não importa o modelo, essas peças trazem uma luz decorativa e funcional para o espaço.
Além de ficar esteticamente linda, esse efeito de luz traz uma iluminação frontal.
5. Use os móveis como plano de luz
“Temos que começar a criar a cultura de usar arquitetura e interiores como partido dos projetos de iluminação, e não se limitar somente as luzes vindas do teto”, opina a especialista. Portanto, podemos usar até os móveis com fonte de luz. Você consegue fazer isso colocando perfil de LED, luminárias de clipe e pequenos abajures para compor esse espaço e valorizar ainda mais o espaço.
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