5 banquinhos artesanais para trazer brasilidade à sua decoração

Para quem busca trazer originalidade e raízes brasileiras ao ambiente, estes banquinhos podem ser exatamente o que você precisa.

Usados na sala, quarto e ambientes externos, esses banquinhos são feitos a partir de técnicas 100% artesanais em regiões como Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Minas Gerais. Na seleção abaixo, reunimos cinco peças e suas respectivas histórias para você se inspirar!

+ Brasilidade no décor: 5 elementos para deixar o projeto com inspirações tipicamente brasileiras

+ Veja tendências em flores, plantas e decoração na feira de Holambra 2022

+ Leques: como usar o acessório de moda que está bombando no décor

Bancos artesanais de todo o Brasil trazem toque especial à decoração. Aldemir Elias | Foto: Maria Júlia Behring
Bancos artesanais de todo o Brasil trazem toque especial à decoração. Aldemir Elias | Foto: Maria Júlia Behring
1. Banquinho Carnaúba
Origem: Jaguaruana, CE
Banquinho Carnaúba Burrinho. Foto: Salvador Cordaro | Divulgação/ Museu A Casa

Este simpático banquinho surgiu depois de um projeto de inovação artesanal realizado pelo Museu A CASA na região de Jaguaruana, no Ceará. Então, a convite do museu, as designers gaúchas Tina e Lui desenvolveram estes bancos infantis tendo como inspiração a fauna local do sertão cearense. Portanto, nasceram os burrinhos e cabritinhos, que são feitos em madeira e palha de carnaúba.

2. Banco – Mito Escultor
Origem: Jaguaruana, CE
Aldemir Elias | Foto: Maria Júlia Behring

Reconhecido por fazer referências às figuras humanas, os bancos do artesão Aldemir Elias do Nascimento, o Mito, já se tornaram uma tradição pernambucana. Primeiramente, aos 14 anos, ele teve seu primeiro contato com o artesanato trabalhando com cascas de cajá, ofício que aprendeu com o mestre Gilberto Carcará.

Então, as principais madeiras utilizadas são a Jaqueira e Massaranduba, a maior parte colhida de árvores mortas ou com certificação de origem. Portanto, os bonecos passaram a ser sua marca registrada e, através deles, Mito gosta de retratar o lado alegre e colorido da vida do povo nordestino.

Um belo dia experimentou fazer um teste colocando um assento em uma de suas esculturas, e foi quando os banquinhos começaram a nascer. Por fim, anos depois, seus bancos passaram a figurar em projetos de arquitetos, decoradores e designers que buscam trazer cores fortes e originalidade aos ambientes.

3. Banco Sela
Origem: Rio de Janeiro, RJ
Banco Sela. Foto: Divulgação/ O Ebanista

Criado pelo carioca Ricardo Graham, o Banco Sela é todo esculpido em madeiras maciças tropicais. Portanto, ele é resultado de uma pesquisa minuciosa que buscou oferecer conforto em um novo padrão de assento.

Depois de uma temporada entre Milão, na Itália, e Avignon, no sul da França, Ricardo aprendeu o ofício da ebanesteria, que reúne conhecimentos de design e marcenaria para elaborar produtos, desde o traço até a montagem. Esta peça foi premiada no 4º Prêmio Objeto Brasileiro, realizado pelo Museu A CASA, em 2014.

 4. Banco Mehinako
Origem: Gaúcha do Norte, MT
Banco Mehinako. Foto: Divulgação/ BooBam

Feito pelo artesão Kawakanamu, da etnia Mehinako, que habita o Alto Xingú, este banco em madeira é uma das peças que fazem parte da tradição mehinako dentro do artesanato. Kawakanamu é um artista e designer de bancos de madeira e especialista em confecção de peças artesanais como: cestarias, arte plumária e colares. Há quatro anos reside na aldeia Kaupüna, localizada no município de Gaúcha do Norte, no Mato Grosso. Então, para os Mehinako, além do artesanato ser uma importante fonte de renda, também é uma forma de manutenção das tradições e de conexão com seus antepassados.

5. Banco Onça
Origem: Prado, MG
Banquinho Onça. Seu Gervário | Foto: Divulgação/ Etnias Mundi

Há mais de 25 anos, o artesão mineiro Gervásio se dedica a construir pequenos objetos de madeira, matéria-prima que sempre foi presente em sua rotina. Mas, antes de começar no artesanato, trabalhava com o plantio do eucalipto. Logo que aprendeu a esculpir começou a fazer bichos que são vistos regularmente na Estrada Real Mineira, que começa em Ouro Preto e se estende até o Rio de Janeiro. Portanto, a partir do entalhe, suas mãos produzem onças, tatus, carneiros, tamanduás, zebras, girafas e o que mais lhe vier à imaginação. Apesar de ser um banco, também é comum ver o Banco Onça ser utilizado como mesinha de canto ou de centro em ambientes pequenos.

Quer ver mais notícias como essa? Então, confira outras matérias nossas:

+ Cobogó: divisória vazada é criação brasileira que está sempre em alta. Veja como usar!

+ Arquiteto brasileiro vence prêmio em Paris com vasos inspirados no povo indígena Karajá

+ São João: como fazer uma renda extra com as festas juninas e julinas

Back to top